Em cuidados paliativos, médicos, enfermeiros e outros profissionais acompanham pessoas em momentos muito delicados da vida. É natural que surjam laços de afeto, confiança e gratidão. Mas você sabia que existem limites importantes nessa relação — e que eles são uma forma de cuidado?
Os limites ajudam a manter a relação saudável, justa e segura. Eles protegem o paciente de dependências emocionais e o profissional de sobrecarga, cansaço extremo e decisões influenciadas apenas pela emoção.
Alguns exemplos de situações que merecem atenção:
Esperar que o profissional esteja disponível a qualquer hora, fora do cuidado combinado
Troca de presentes ou favores pessoais
Confundir carinho profissional com amizade íntima
Quando esses limites são respeitados, o cuidado se torna mais claro, ético e confiável. O profissional continua presente, empático e humano — mas sem perder a capacidade de tomar decisões equilibradas.
💛 Em cuidados paliativos, limite não é afastamento.
É uma forma madura de proteger o vínculo e garantir o melhor cuidado possível.





