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Doenças Crônicas: exemplos e tipos mais comuns

Publicado por Enfa Isabela Tonetto em 15/10/2024
Doenças crônicas exemplos e tipos mais comuns

As doenças crônicas são condições de saúde persistentes que impactam milhões de pessoas globalmente, representando um desafio significativo para a saúde pública. 

Elas se diferenciam das doenças agudas por sua duração prolongada e necessidade de cuidados contínuos. Compreender as doenças crônicas é crucial devido ao seu impacto na qualidade de vida, mortalidade e morbidade. 

Neste texto, discutiremos o conceito de doenças crônicas, suas diferenças em relação às agudas, tipos comuns e os desafios do cuidado. 

Além disso, exploraremos como a tecnologia tem auxiliado na gestão dessas condições.

O Que São Doenças Crônicas?

Doenças crônicas são condições persistentes que frequentemente duram a vida toda. 

Diferentemente das doenças agudas, que surgem repentinamente e têm um curso curto, as doenças crônicas exigem cuidados prolongados e podem afetar significativamente a qualidade de vida. Elas podem acometer vários sistemas do corpo, como o cardiovascular e o neurológico.

Essas condições representam uma enorme carga para a saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças crônicas são responsáveis por cerca de 71% de todas as mortes globais. Gerenciar essas doenças envolve mudanças no estilo de vida, medicação a longo prazo e, muitas vezes, suporte psicológico.

Entre as doenças crônicas mais comuns estão diabetes e hipertensão arterial. No entanto, condições como demências, cânceres em fase avançada e insuficiências sobrecarregam tanto a saúde dos indivíduos quanto os sistemas de saúde, exigindo uma abordagem eficaz de prevenção e manejo para melhorar a qualidade de vida e reduzir os custos com tratamentos.

Diferença Entre Doenças Agudas e Crônicas

Entender a diferença entre doenças agudas e crônicas é essencial para um tratamento adequado. Doenças agudas, como infecções ou lesões, surgem de forma súbita e geralmente têm uma resolução rápida. Um exemplo é a gripe, que tem sintomas intensos mas se resolve em poucos dias ou semanas.

Em contraste, as doenças crônicas se desenvolvem lentamente e persistem ao longo da vida. Elas podem evoluir de condições agudas não tratadas adequadamente ou surgir devido a fatores genéticos, ambientais ou comportamentais. 

Por exemplo, a hipertensão não tratada pode levar a doenças cardíacas crônicas. As doenças crônicas não têm cura, mas podem ser controladas com tratamento e manejo para prevenir complicações.

O manejo envolve tratamento médico contínuo e mudanças no estilo de vida, como dieta, exercícios, cessação do tabagismo e controle do estresse. O acompanhamento regular é vital para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.

Tipos mais comuns de Doenças Crônicas complexas

Neurológicas

As doenças neurológicas afetam o sistema nervoso e podem levar a sintomas variados, desde perda de função motora até comprometimento cognitivo. Elas têm um impacto profundo na qualidade de vida e podem exigir cuidados intensivos e contínuos.

As doenças crônicas neurológicas mais comuns são:

  • Doença de Alzheimer: Uma forma progressiva de demência que compromete a memória, o pensamento e o comportamento. Sem cura, o tratamento foca em retardar a progressão dos sintomas e apoiar o paciente e a família.
  • Doença de Parkinson: Condição degenerativa que afeta o movimento, causando tremores, rigidez muscular e dificuldades de coordenação. O tratamento busca aliviar sintomas e manter a função motora.
  • Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Doença neurodegenerativa que leva à fraqueza muscular progressiva e paralisia. Embora rara, é extremamente debilitante e o tratamento visa controlar sintomas e oferecer conforto.
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC) com sequelas graves**: AVC pode causar déficits neurológicos persistentes, como paralisia e problemas cognitivos, exigindo gerenciamento contínuo para maximizar a recuperação e a qualidade de vida.

Insuficiências

Insuficiências referem-se a condições onde um órgão ou sistema não funciona adequadamente, levando a complicações graves se não tratadas eficazmente. Essas condições frequentemente requerem dispositivos médicos ou transplantes.

As doenças crônicas de insuficiência mais comuns são:

  • Insuficiência Cardíaca: O coração não consegue bombear sangue suficiente para o corpo. Pacientes precisam de monitoramento constante e podem precisar de internações frequentes para controlar a doença.
  • Doença Renal Crônica: Perda gradual da função renal, que pode evoluir para insuficiência renal e necessitar de diálise ou transplante. É uma condição comum que impacta significativamente a qualidade de vida.
  • Enfisema Pulmonar: Doença pulmonar crônica que causa dificuldade respiratória devido à destruição das paredes dos alvéolos. Pacientes podem precisar de oxigenoterapia e enfrentam uma qualidade de vida limitada.
  • Cirrose: Condição hepática onde o tecido cicatricial substitui o tecido saudável do fígado, comprometendo suas funções. Causada frequentemente por abuso de álcool ou hepatite crônica, a cirrose pode levar à insuficiência hepática e requer tratamento para gerenciar sintomas e complicações.

Câncer em Fase Avançada

O câncer em fase avançada, ou estágio IV, é caracterizado pela disseminação para outros órgãos, tornando o tratamento mais complexo. 

Embora geralmente incurável, o tratamento foca no controle da doença, alívio dos sintomas e melhoria da qualidade de vida.

O tratamento pode incluir uma combinação de terapias como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. O objetivo é reduzir ou neutralizar o crescimento tumoral e proporcionar a melhor qualidade de vida possível. 

Desafios do cuidado de Doenças Crônicas Complexas

O manejo de doenças crônicas complexas envolve desafios significativos. As condições persistentes, a presença de comorbidades e a necessidade de cuidados contínuos complicam o tratamento.

Regimes de Tratamento

Pacientes frequentemente lidam com múltiplos medicamentos, cada um com efeitos colaterais e possíveis interações. A gestão eficaz requer uma abordagem multidisciplinar para garantir tratamentos adequados e evitar danos adicionais.

Adesão ao Tratamento

Manter regimes terapêuticos a longo prazo pode ser desgastante, especialmente com tratamentos invasivos e efeitos colaterais. A falta de adesão pode levar à progressão da doença e hospitalizações recorrentes. Programas de suporte e educação são cruciais para melhorar a adesão e a qualidade de vida.

Carga Emocional e Financeira

O estresse de viver com uma condição crônica pode desencadear problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, afetando a adesão ao tratamento. O impacto financeiro é significativo, com custos contínuos para medicamentos, consultas e apoio social.

Cuidados Coordenados

Pacientes com doenças crônicas precisam de monitoramento constante e ajustes regulares no tratamento. A comunicação eficiente entre diferentes profissionais de saúde é crucial para garantir um tratamento coeso e evitar a fragmentação dos cuidados.

Como a tecnologia tem auxiliado nesse contexto

A tecnologia tem desempenhado um papel crucial na melhoria do cuidado de doenças crônicas. Ferramentas digitais e plataformas de monitoramento remoto têm facilitado a gestão dessas condições.

A plataforma MONISSA é uma inovação importante nesse campo. Ela oferece gerenciamento online de doenças crônicas, integrando tecnologia e uma equipe de especialistas para fornecer um cuidado contínuo e personalizado. 

A MONISSA permite o monitoramento remoto, facilitando a comunicação entre pacientes e profissionais de saúde, e ajustando o tratamento em tempo real.

Além disso, a plataforma coleta e analisa dados de saúde, ajudando a identificar padrões e ajustar tratamentos de forma precisa. Tecnologias vestíveis, como monitores de glicose e dispositivos de rastreamento da pressão arterial, também auxiliam no manejo das doenças crônicas, oferecendo dados valiosos para personalizar o tratamento e detectar problemas precocemente.

A telemedicina facilita o acesso a cuidados especializados para pacientes em áreas remotas ou com mobilidade reduzida, e plataformas educacionais e comunidades online ajudam os pacientes a entender suas condições e seguir seus planos de tratamento.

Conclusão

O manejo de doenças crônicas complexas é um desafio multifacetado, envolvendo aspectos médicos, emocionais, financeiros e sociais. 

Compreender as diferenças entre doenças agudas e crônicas é essencial para um tratamento eficaz. Doenças como diabetes, hipertensão, condições neurológicas e insuficiências requerem cuidados contínuos e coordenados.

A tecnologia tem sido uma aliada importante, oferecendo ferramentas e plataformas que melhoram o monitoramento, a comunicação e a adesão ao tratamento. 

Embora os desafios sejam significativos, a integração de uma abordagem multidisciplinar, suporte contínuo e inovações tecnológicas pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e a eficiência do sistema de saúde. 

O avanço tecnológico e a adoção de práticas centradas no paciente são essenciais para enfrentar os desafios futuros no manejo das doenças crônicas.

 

Referências: 

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Noncommunicable diseases. WHO, 2023. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/noncommunicable-diseases..

NITTAS, V.; ZECCA, C.; KAMM, C. P.; KUHLE, J.; CHAN, A.; VON WYL, V. Digital health for chronic disease management: An exploratory method to investigating technology adoption potential. PLoS One, v. 18, n. 4, p. e0284477, 2023. doi: 10.1371/journal.pone.0284477.

VERAS, R. P. Doenças crônicas e longevidade: desafios futuros. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 26, p. e230233, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1981-22562023026.230233.pt. 

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Enfa Isabela Tonetto
Enfa Isabela Tonetto
Enfermeira especialista em saúde do idoso e cuidados paliativos pela FMUSP, mestra em ciências pela EERP-USP. COO MONISSA.
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